sexta-feira, 6 de maio de 2011

Luluzinha retrô

Se o leitor era integrante do clube da Lulu ou do Bolinha, não importa. O fato é que Luluzinha deixou um grande vazio na vida dos fãs, durante os 15 anos em que esteve fora das páginas dos quadrinhos. Mas a editora Pixel/Ediouro reavivou a turma da Lulu, relançando os gibis com as aventuras originais. Para alavancar o projeto, o almanaque “Lulu Clássica”, que narra o “nascimento” da menina e a biografia das personagens, foi distribuído gratuitamente nos principais clubes recreativos de São Paulo.

Gibi da Luluzinha é relançado com histórias veiculadas na década de 50.
Foto: Divulgação.

Luluzinha, de Marge Henderson Buell, foi publicada pela primeira vez em 1935, no jornal norte-americano Saturday Evening Post. Cerca de 20 anos depois ela chegaria ao Brasil – um grande sucesso entre o público infanto-juvenil, não só como HQ, mas como desenho animado. Em 2009, a Ediouro já esboçava interesse em adquirir os direitos da personagem. Foi então que a editora lançou Lulu Teen, a versão adolescente da turma. Após o fim do contrato da Dark Horse/Classic Media com a Devir – que, por sua vez, lançou oito livros sobre a HQ –, a Ediouro comprou, enfim, os direitos da publicação.

Não é que a turma da Luluzinha também cresceu?
Agora essa é a galera da Lulu.
Foto: Divulgação.
O novo gibi, com histórias veiculadas na década de 50, tem tiragem inicial de 40 mil exemplares e foi todo recolorido no Brasil. Apesar de retrô, as temáticas abordadas em Luluzinha são universais e atemporais, portanto se inserem bem ao mundo contemporâneo, sem a necessidade de adaptações. “São meninos e meninas muito engraçados, que gostam de pregar peças uns nos outros, que falam e fazem bobagens e se divertem como qualquer criança de qualquer país, de qualquer época”, afirma Daniel Stycer, editor-chefe do selo Pixel, da Ediouro. O retorno de Luluzinha pretende atingir o público infantil, uma geração que desconhece Lulu e reparte a atenção entre animações sofisticadas, games e internet. No entanto, uma coisa é certa: esta nova edição também vai atrair colecionadores e adultos saudosos, que na infância não se cansavam de ver as estripulias dessa turminha.

3 comentários:

  1. é isso aí prima, torço por vc, adorei o blog, parabens, continue assim vc vai longe, bjs Reginaldo

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  2. Bom texto. Minha dúvida é: as crianças se interessarão pela Luluzinha, no mundo dos super-heróis de hoje?

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  3. a revista está bem legal, o unico problema é a tinta que eh fedorenta. Sera que nao poderiam imprimir com uma tinta descente e cobrar mais por isso?

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